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Minerador de Bitcoin recebe US$ 373.000 por bloco minerado

Um minerador individual de Bitcoin (BTC) fez história no último sábado ao minerar com sucesso um bloco, ganhando uma recompensa de 3,125 BTC, que equivale a aproximadamente R$ 1,8 milhão. Ele estava conectado ao pool Solo CK, um serviço que permite a mineração solo. O bloco minerado foi o 907283, que continha 4.038 transações e gerou taxas que totalizaram cerca de R$ 17 mil.

A competição no mundo da mineração de Bitcoin tem se tornado cada vez mais desafiadora. Com o aumento da taxa de hash da rede e a dificuldade de mineração, fica complicado para mineradores individuais competir com grandes empresas de mineração. Apesar desse cenário difícil, um minerador conseguiu minerar um bloco em fevereiro de 2025, e outro, utilizando apenas 2,3 petahashes, arrecadou R$ 1,8 milhão no início de julho.

Essas conquistas raras mostram que, mesmo em um cenário dominado por grandes corporações, é possível para mineradores solos ainda fazerem sua marca no blockchain do Bitcoin.

Dificuldades e Desafios da Mineração de Bitcoin

O aumento da dificuldade na rede tem afetado até mesmo grandes empresas de mineração. Elas estão sentindo a pressão para se adaptarem a um cenário onde os subsídios de bloco estão diminuindo e a competição aumenta. Para driblar esses obstáculos, muitas dessas operações têm diversificado seus negócios, investindo em data centers dedicados à inteligência artificial e computação de alto desempenho.

Atualmente, a dificuldade da rede Bitcoin se aproxima de 126 trilhões, o que representa quase o maior nível da história. Esse crescimento constante torna a mineração ainda mais dispendiosa. Hoje, minerar um único bloco exige cada vez mais recursos, algo que pode custar em torno de R$ 1,8 milhão, considerando os preços atuais.

Nesse ambiente competitivo, as margens de lucro são muito reduzidas. As empresas estão em busca das fontes de energia mais baratas para maximizar seu tempo de operação, que pode ser afetado por uma série de fatores, como condições climáticas e a estabilidade energética da região.

Em junho, por exemplo, muitos mineradores de Bitcoin no Texas precisaram reduzir seu consumo de energia para evitar taxas de pico, o que resultou em uma queda na produção de blocos. A MARA, uma das empresas de mineração, também reportou uma redução na produção devido a fatores climáticos que dificultaram suas operações.

Humanos e tecnologia caminham lado a lado nesse universo da mineração, onde, mesmo com desafios, sempre há espaço para histórias de resistência e inovação.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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